sexta-feira, 13 de maio de 2011

Povos não-alcançados


Povos não-alcançados – um desafio

Segundo pesquisas apresentadas por especialistas no Congresso de Lausanne, realizado em 1974, na Suíça, um marco extraordinário do cristianismo mundial, naquela época, eram cerca de 16 mil povos do mundo ainda sem nenhum contato com o Evangelho. A evangelização se intensificou a partir de então e em Lausanne II, em 1989, em Manila, nas Filipinas, o número de povos não-alcançados caiu para 8 mil. Segundo a Missiologia atual, hoje existem pouco mais de 2.200 grupos étnicos sem a presença cristã e cerca de 4 mil povos sem uma evangelização forte para alcançar a sua própria etnia. Estes clamam pela ação missionária do discípulo de Cristo e da Igreja. Jesus mandou fazer discípulos de todas as nações. As etnias são mosaicos da criação de Deus e não uma anomalia do plano de Deus.

Oswald Smith, um grande estudioso de missões, no início do século 20 foi pastor da Igreja dos Povos em Toronto, no Canadá. Sua igreja sustentou mais de 300 missionários no mundo. Ele conta, em um dos seus livros, uma história interessante. Suponha, diz ele, que você tenha convidado muitas pessoas para a sua festa de aniversário. A alegria é intensa entre os presentes.

Chegou a hora de cortar o bolo. Os pedaços do bolo são colocados nas bandejas e os garçons começam a distribuí-los. As pessoas que estão na frente comem o primeiro pedaço e, também, o segundo pedaço. Alguns até três pedaços. Suponha que o bolo acabe. As pessoas do meio e de trás nem sequer experimentaram um pedacinho. Ninguém se preocupou em distribuir para todos primeiramente. Imagine que você é o aniversariante. Estaria contente? È justo? Assim, da mesma forma, há pessoas que ouvem o evangelho uma, duas ou mais vezes. Há outras, porém, que nem sequer ouviram uma só vez. É justo? Existem povos e regiões do mundo assim.

Uma outra expressão muito usada, chamando a atenção da Igreja paramaior mobilização em oração e ação missionária, é a Janela 10/40. É uma referência ao mundo budista, hinduísta e islâmico com pouca ou nenhuma presença cristã. São autênticos “cinturões” de resistência. E o desafio muçulmano naquela região é gigantesco. São cerca de 42 países de maioria islâmica localizados no Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia. Na Europa ocidental existem mais de 15 milhões de muçulmanos e a maioria é não-alcançada. Sim, eles também precisam da graça do Pai!

domingo, 19 de setembro de 2010

CRIANÇAS RIBEIRINHA - RIO MAMORÉ BOLÍVIA

terça-feira, 4 de maio de 2010

Kibera - Maior Favela da África em Nairobi – Quênia

Em Nairobi 70% da população vive em favelas. Kibera é uma favela com mais de 800 mil moradores. Ela é a maior e a mais pobre favela da África. Considerando que o desemprego já é 70% da população, Kibera e o numero de favelas tem aumentado bastante nos últimos anos. Quando você chega perto de Kibera o mau cheiro do lixo espalhado por toda parte e os mais de 800 mil habitantes morando ali são a saudação de boas vindas. São seiscentos acres de muita sujeira, com uma água marrom que escorre pelo meio da favela.

Em Kibera moram funcionários dos correios, órgãos públicos e de grandes companhias como a Coca Cola. Estes trabalhadores ganham cerca de 180 reais por mês, agora você pode ter uma idéia de quanto ganha a maioria dos trabalhadores que trabalham em empresas menores, mas que são privilegiados por ter um emprego. Com esta renda eles têm que cuidar da família que geralmente têm muitas crianças e morar na favela.
No Quênia não existe ensino gratuito fornecido pelo governo. Algumas igrejas dão o ensino gratuito. O que os trabalhadores ganham é mais para pagar o aluguel de um barraco de madeira na favela, com um chão de terra, um telhado de lata - mas nada de energia ou água corrente.
Você não achará Kibera em um mapa turístico ou em qualquer outro mapa. É um assentamento ilegal, é uma cidade esquecida. Quando você entra na favela você tem a impressão de estar em um labirinto escurecido. Um amigo nosso disse: "este lugar está como uma ilha - realmente não faz parte de Quênia e de lugar algum. O estado não faz nada aqui. Não provê água, nenhuma escola, nenhum serviço de saúde pública, nenhuma estrada e nenhum hospital".
A água de Kibera é transportada por negociantes privados que põem o seu próprio preço. Com isto o preço é o dobro do que é pago pelas pessoas que moram fora da favela.
O nível de violência é altíssimo. Todas as sextas feiras quando alguns moradores recebem o salário,. as coisas enlouquecem por lá. Primeiro porque muitos se embebedam e os assaltantes têm um dia de muito trabalho. Normalmente, a polícia de Nairobi não consegue entrar na favela.
Uma das coisas que agravam a situação de Kibera é que os moradores à noite que é muito perigoso sair do barraco, eles não usam o banheiro, eles utilizam sacolas plásticas que são chamadas de "flying toilets".(banheiros voadores). À noite algumas pessoas fazem suas necessidades nestas sacolas, e as arremessam da porta do barraco. Resultado, existem sacos de plásticos por todo lado da favela.

História
As raízes da violência em Kibera. Na realidade, se você quiser achar alguém para culpar - você poderia colocar a culpa nos britânicos. Nos anos vinte o governo colonial britânico decidiu deixar um grupo de soldados da Nubian ocupar uma ladeira arborizada fora de Nairobi. O Nubians são um grupo étnico vizinho do Sudão. Este grupo tinha lutado no lado dos aliados na Primeira Guerra Mundial, como parte dos Rifles Africanos do Rei.
Eles tinham feito um bom trabalho, e o governo britânico estava com a idéia de manter este grupo depois da guerra. Entretanto as autoridades coloniais mudaram os planos e permitiram que eles os Nubians poderiam entregar as armas e continuar morando ali.
Por alguma razão, os britânicos nunca deram para os Nubians os títulos de propriedade da terra. Os soldados construíram suas casas e montaram seus negócios, mas eles não tinham direitos legais. Eles chamaram o lugar de "Kibra", significa selva.
Durante o decorrer dos anos, outras t ribos passaram a ocupar a área. Alguns conseguiram comprar seus barracos e a maioria se tornaram inquilinos. Alugando os barracos deles. A área lá explodiu de três mil para quase um milhão de pessoas. O país se tornou independente a mais de 40 anos e o Governo Queniano não fez nada precisamente para resolver o problema de Kibera. Nenhuma ação de propriedade, nenhum esgoto, transporte, nenhuma estrada... nenhum serviço de qualquer natureza. É claro que, eles têm a desculpa perfeita - afinal de contas, a favela ainda é ilegal.
Infelizmente a economia de Quênia tem estado cada vez pior desde a independência.

FONTE: http://www.familiamatioli.com.br/home/index.php?option=com_content&view=article&id=65:kibera-maior-favela-da-africa-em-nairobi-quenia&catid=46:quenia&Itemid=60

domingo, 2 de maio de 2010

África povo sofrido

A Glória do Trabalho Missionário


A palavra glória é extremamente rica. Ela contém a noção de majestade, imponência, valor e beleza. Paulo, certamente, experimentou inúmeras vezes a presença maravilhosa do Senhor Jesus, e sabia muito bem, que tê-lo ao nosso lado, é o bem mais precioso, que alguém pode usufruir. A companhia do Espírito Santo (v.30) é não só a garantia da nossa herança futura nos novos céus e nova terra, mas de imediato, nesta vida, a nossa segurança e força para nos conformar à imagem de Cristo. Um cristão deve ser conhecido por imitar a Cristo e amá-lo acima de tudo.

Para alguns a obra missionária revela o seu valor na grandeza de seus missionários, dos resultados, sejam eles, conversões em massa, a implantação de novas igrejas, e a tradução das Escrituras em línguas vernáculas. Entretanto, tais critérios podem ser enganosos. Eu mesmo pude observar o resultado a posteriore de cruzadas evangelísticas, seguidas de números estrondosos, e glórias humanas, as quais por fim revelaram, que seus frutos não só foram efêmeros como desapontadores. Há várias razões e meios, que podem influenciar as massas sofridas a levantarem as mãos em sinal de aceitação do Evangelho, mas o transplante de coração necessário requer mais que uma decisão emocional ou levada pelos constrangimentos das circunstâncias.

O discipulado é o tema missionário de Paulo neste capítulo. O Evangelho é sim, o poder Deus para a salvação de todo aquele que nele crê, mas, isto significa salvação da tirania do pecado. Mudança de mente e coração revela o efeito profundo desta salvação. Transformação de mente e valores, revelados numa nova filosofia de vida. (v.17-24). Os dons, diz, o apóstolo, dão a igreja a força necessária, para propiciar o ensino e a formação de Cristo no caráter e fé dos decididos. Por isso, o Cristão é aquele que deixa: a mentira, o ódio, o roubo, a maldade, e passa a ser amoroso, perdoador, ajudador e puro diante de Deus e dos homens (v.25-32). Desta forma, o serviço missionário tanto nas suas estratégias, como em seus motivos e alvos, só trará glória a Cristo, se conduzir pessoas a nascerem de novo, e a imitarem aquele que as salvou. Não pode a árvore má dar bons frutos, sendo assim, todo aquele que se diz ser de Cristo, precisa andar como Ele andou. Missões, então, só trará glória a Deus, se insistir em promulgar e estimular, plena fidelidade a amor ao Mestre maravilhoso.

Verdadeiramente, um missionário deve levar consigo não só uma mensagem, mas antes de tudo, um testemunho; não ter somente um bom preparo acadêmico, mas ter, antes de qualquer coisa, um caráter em formação e debaixo do senhorio de Cristo, andando cheio do seu Espírito. Ele não será perfeito, mas nunca cederá, as derrotas espirituais momentâneas. Em humildade, ele falará do seu Salvador e encorajará ao povo ao qual ele se consagrou, a perseverar no amor e serviço santo, do seu Senhor. A glória de qualquer projeto missionário, não poderá ser medida por nós, pois, só Deus, tem esta prerrogativa, mas, a glorificação do Pai e do Filho, na direção do Espírito Santo, deverá ser sempre nosso alvo, e neste capítulo, ela somente, poderá acontecer se pecadores, se tornarem discípulos de Cristo; não meros ouvintes da Palavra, mas com certeza praticantes da mesma.

Cristo sendo amado e se tornando visível, no caráter das pessoas, é um sinal inconfundível que, no Senhor o trabalho missionário não é em vão.

A Deus toda a glória.

Pr. Jarbas Ferreira da Silva é bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo, Mestre em Ensino e Comunicação Transcultural pelo Wheaton College -EUA, Doutor em Ministério / Liderança Eclesiástica pela Faculdade de Teologia Sul-Americana FTSA. Serviu por mais de 10 anos na África (Moçambique e Madagascar).

Texto retirado do site: www.miaf.org.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


O PASTOR QUE VIROU MUÇULMANO

Na segunda semana de janeiro fui surpreendido com uma notícia angustiante: “Pastor da Assembleia de Deus se converte ao islamismo”. Fiquei chocado! Triste, angustiado, revoltado... Enfim, fiquei sem entender. Passados alguns dias desde que essa notícia se tornou pública e correu o Brasil, resolvi me manifestar.
Vamos aos fatos...

VEJA: http://eduardoleandroalves.blogspot.com/

domingo, 22 de novembro de 2009









Eles são 99 e têm como superpoderes os atributos de Alá. Mas não contra Batman e Super-Homem


A religião islâmica alinha 99 nomes para Alá. São os seus atributos, São os seus atributos, sempre lembrado pelos muçulmanos em louvor a reverência a Deus. Al Sami`, por exemplo que tudo ouve; Al Jabbar, o que compele. Há três anos, essas expressões passaram também a nomear super-heróis, os primeiros criados em nome do Islã. “The 99”, eles viraram febre nos países, onde já possuem até um parque temático em Jahra, no Kuwait. Agora se aprontam para ganhar o resto do mundo numa roupagem infalível: vão virar desenho animado com a grife de uma das maiores vendedores de conteúdo do planeta, a empresa holandesa “Essa parceria foi um presente de deus”, diz o psicólogo e criador da série, Naif Al-Mutawa, presidente da Teshkeel Media Group, sediada no Kuwait. “Já entregamos 26 episódios que acabam de ser comercializados na Mipcom, em Cannes. Eles estão sendo escritos em Hollywood, pré-produzidos na Inglaterra e filmados na Índia”.

Mutawa morou dez anos nos EUA e gosta de enfatizar esse lado globalizado da produção de “The 99”, que se afina com a própria idéia da série: promover “a tolerância, o respeito e o trabalho em equipe”. Nada, portanto, que incentive a ideologia da jihad, a guerra santa pregada pelos radicais islâmicos. Embora sejam superiores e número à famosa Liga da justiça, que reúne Batman, Super-Homem e Mulher Maravilha, os 99 não vão entrar em confronto com os famosos justiceiros americanos. Existe até um plano de parceria com a DC Comics para que Jabbar, Sami´ e companhia se' aliem aos EUA na luta contra o mal. Embora a maior arte dos 99 seja de origem islâmica e venha de países como a Arábia Saudita, a Jordânia e o Egito, a legião tem representantes nos EUA, na Inglaterra, França e China, por exemplo. A explicação está no episódio "Origens". Ele estabelece que esses super-heróis nasceram depois que 99 pedras possuidoras dos atributos de Alá foram lançadas pelo mundo no século XIII, após serem roubadas pelos mongóis. Quem as descobrir passa a ter um dos superpoderes.

A heroína Fattah, por exemplo, era uma lavadora de pratos em um restaurante de Jacarta, na Indonésia. Teve contato com a pedrinha ao comprar um cinto usado num brechó. Passou a ser aquela que abre caminhos”. Mutawa adianta que um super-herói brasileiro está a caminho: "O seu poder estará ligado à luta para salvar o meio ambiente." Publicado em mais de 20 países e traduzido para oito línguas, “The 99” tem hoje em ação 23 servidores de Ala. Mas Mutawa garante que só a inspiração é muçulmana o conteúdo se afasta do religioso. “A história foca valores que todo ser humano compartilha. Partimos dos arquétipos islâmicos vindos do ‘Corão’, da mesma forma que Super-Homem e Batman são baseados em princípios judaico-cristãos.”


FONTE: Revista ISTOÉ -21OUT/2009


Como cristão e pai de dois filhos, mim preocupo com a igreja que está se formado para eles. Quando pensamos em crianças logo lembramos duas passagens bíblicas, uma no Antigo e outra no Novo Testamento. Pv 22:6 - Instrui o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

A segunda, Mt 19:13-15 (também em Mc 10:13-16 e Lc 18:15-17), que conta acerca do dia quando pais levaram seus filhos para que Jesus os abençoasse. Aconteceu que os discípulos a princípio tentaram impedi-los de importunarem o Mestre e por isso receberam uma reprimenda. Jesus impôs suas mãos sobre as crianças e as abençoou.

Esta é a nossa preocupação como pais e Igreja de Jesus Cristo. O que nós como pais e igreja estamos o fenecendo as nossas crianças?